quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Críticas

Todos nós já sofremos críticas. Mas será que sabemos lidar com elas? Algumas críticas são boas e deixam-nos muito satisfeitos, outras são desagradáveis e fazem com que fiquemos furiosos. Mas antes de chegar ao estado de fúria, há que perceber o caráter da opinião que lançaram sobre nós, pois nem sempre possuem sentido depreciativo. Muito pelo contrário. Ao elaborarem uma opinião depreciativa sobre o desempenho das suas funções, a reação mais imediata é a de criticar de volta. Está errado! A atitude mais coerente é, depois de assimilar a crítica na sua totalidade, perceber qual a natureza da mesma e se esta tem fundamento. Muitas vezes são as críticas por partes de terceiros que nos fazem perceber e corrigir os nossos erros e aperfeiçoar o que se realiza posteriormente. Assim chegamos a uma posição mais favorável pois conquistamos a oportunidade de melhorar a nossa performance e aprender com os nossos erros.
As críticas negativas também podem ser encaradas como um elogio e são a melhor forma de perceber as falhas que cometemos para depois as corrigirmos.
Não se deixe abater pelas opiniões ou censuras que os outros fazem de si. Aproveite ao máximo cada relato, cada afirmação, cada declaração favorável ou depreciativa para desenvolver e triunfar nas suas tarefas diárias.

8 comentários:

Anônimo disse...

Bom é saber que somos lidos.
Uma idéia que nasceu há tão pouco tempo e que ainda é "foca" entre os blogs jornalísticos já repercute como gente grande. Que coisa boa, hein?
Espero que as discussões sejam muitas e que as críticas aos nossos trabalhos borbulhem nos comentários. Só elas podem nos fazer pessoas melhores, refinar nossos olhares e atenuar nossos egos.
Um grande abraço
de uma amigo foca.

Anônimo disse...

Fico feliz em identificar em vocês estudantes a mesma vontade de mudança que eu cultivava nos tempos de universidade.Isto é benéfico e indica maiores possibilidades para o nosso jornalismo. Saber que algo está errado é o primeiro passo. Contudo, temo que vocês sejam acometidos pelo mal que limitou o desempenho de muitas promessas de minha geração: a falta de humildade, o egocentrismo em expansão. Uma sugestão de amigo: abaixem a metralhadora. Sejam sutis. Encontrem o poder do discurso. De linguarudos, apenas isso, temos milhões de jornalistas que não fazem a diferença.
Em vez de perder tempo com erros dos péssimos jornais de Belém,
façam um jornalismo diferente, a começar pelos acontecimentos da universidade. Transformem o potencial em realidade. Pelo pouco que pude observar, acredito que vocês têm condições.
Continuem sempre tentando ultrapassar barreiras.
Continuem assim, mas humildes. Não caiam na vala comum.

Yúdice Andrade disse...

Um amigo que, há muitos anos, chegou a ser fotógrafo em "A Província do Pará", relatou que, naquela época, aconteceu o seguinte fato pitoresco: o colunista social Pierre Beltrand escreveu sobre um baile de debutantes, no qual, em dado momento, pétalas de rosas caíram como se fossem pedacinhos do CÉU. No entanto, alguém esqueceu o "É" e a notícia saiu publicada como "pedacinhos do CU".
Imaginem a reação do público leitor de coluna social, ainda mais naquela época. Depois disso, consta que Beltrand, por algum tempo, escreveu indiretas do tipo "cuidado, revisão" em suas notícias.
Uso esse acontecimento para ilustrar o valor de se procurar o melhor no exercício do jornalismo, o melhor possível, já que a perfeição não é coisa deste mundo. Parabéns pela iniciativa do blog e por seu conteúdo, assim como pela serenidade com que as críticas foram recebidas. Afinal, já percebi que jornalistas conseguem ser piores do que advogados (sou advogado) quando recebem críticas. Reagem com fúria e virulência. Eu mesmo já levei umas pela cara, eis que mantenho um blog. Mas ninguém é dono da verdade, certo? Quem não concorda com as opiniões do blog não é obrigado a visitá-lo.
Por oportuno, faço uma crítica estritamente construtiva, porque também sou professor. O texto de vocês é bem enxuto e correto, mas aqui e ali aparecem uns errinhos de português, tais como "à caminho". Sugiro que façam uma revisão (daí a historinha contada) mais detalhada, antes de publicar.
Afinal, jovens jornalistas não podem dar-se ao luxo de deixar uma vírgula fora do lugar, certo?
Abraços e votos de sucesso.

Anônimo disse...

Ei, meu ego é enorme, mas não tive motivação pessoal para me meter na conversa.. Apenas cheguei aqui pesquisando no Google por "acadêmicos de jornalismo"... Eu trabalho para alguns jornais de bairro em São Paulo e estamos sempre atrás de sangue novo... Não tenho procuração para defender os jornais citados, mas não pude deixar de me manifestar diante de tamanha aberração. É lógico que qualquer um tem direito de emitir sua opinião sobre qualquer coisa (assim como eu tenho o direito de emitir a minha), mas nem precisa tentar enxergar além do óbvio para deixar de achar chocante ver futuros jornalistas sem nenhuma noção de ética profissional. O texto de vocês é engraçado e pertinente, mas não poderia ser assinado por um blog de "acadêmicos de jornalismo"... Se realmente ensinam ética nas universidades, porque vocês não aprenderam? faltaram nestas aulas?E é claro que contém deboche... Citar "fórmula HUM", por exemplo, não é escárnio?

E vocês não entenderam: não precisam se empolgar, porque eu não superestimei ninguém: voracidade não quer dizer eficiência... está longe disto, aliás...

E outras:
Tem coisas que vocês alegam, que me sinto até constrangido em comentar, porque são coisas que não têm pé nem cabeça..
Por exemplo: que negócio é esse de "corporativismo entre os jornalistas para encobrir erros" ?? a realidade é totalmente inversa.. E se existe, como alguém que quer fazer parte de uma corporação pode ser contra o corporativismo que só existe para beneficiar a quem dela faz parte?...
E outra: "patrões passam a mão na cabeça de quem erra" ???? De que planeta vocês vieram??
"aceitamos suas palavras duras" ??? - se vocês acharam duras as minhas palavras, não iriam sobreviver nem ao primeiro dia de trabalho... ou então, iriam virar as "lavadeiras" da Redação...
E que demagogia é essa de "não vamos nos calar, blá, blá, blá, em prol da verdade, blá, blá, blá, queremos chamar atenção aos erros, blá, blá, respeito aos leitores, blá, blá..."

Será que vocês não entendem que nós estamos num MERCADO? E é o mercado que dita as regras.. Não é necessária a intermediação quixotesca e grotesca de um bando de sem-noção: se um leitor se sente desrespeitado, compra outro jornal... Se um patrão acha que os erros cometidos por um funcionário devem causar sua demissão, demite... Não vejo lógica nem utilidade na "cruzada pela verdade" anunciada por vocês..

E vocês querem fazer piada com o trabalho duro de pessoas honestas, querem brincar com o emprego de pais e mães de famílias (que trabalham no limite do estresse e do desgaste, da cobrança desumana, enfim, trabalham na corda bamba para garantir sustento às suas famílias), mas só querem escutar palavras gentis, em troca?? Só porque vocês são mimados em casa, não quer dizer que vão ser na rua... Mas se eu fui agressivo nas minhas respostas, desculpem, vocês não merecem, mas... Esta é a minha opinião!... Abraços e muita boa sorte para vocês na transição de "pedra para vidraça"...

Anônimo disse...

eu acho que isso é blefe, pura mentira. "Não tive motivação pessoal para me meter na conversa..Apenas cheguei aqui pesquisando no Google por "acadêmicos de jornalismo"... Eu trabalho para alguns jornais de bairro em São Paulo e estamos sempre atrás de sangue novo". Balela.
Parece estranho, viu? Procure no google "acadêmicos de jornalismo", e nenhum link para este blog aparecerá pelo menos entre as 13 primeiras páginas de resultado(desisti de procurar). Ou ele tem muita paciência ou o google pra ele é especial... Fora que nestas páginas existem dezenas de links para blogs de focas parecidos com este...
Mas isso não vem ao caso. Tudo parece um grande papo furado. Por que ele se justifica tanto? Ferido no ego? Deve ser o autor da matéria...Ou o editor que deixou ser publicada... Agora, por que o nosso amigo inventou essa história toda?
Sucesso pra ele.

Anônimo disse...

Ô meu amigo, obrigado, mas sucesso eu já tenho e muito... E graças a Deus ele não foi conquistado pisando na cabeça de nenhum colega...
Não foi sacaneando com nenhum escravo-pobre-coitado das Redações dos grandes jornais que eu me dei bem...
Já estou quase para me aposentar e até hoje nunca tive dificuldade para dormir por causa de consciência pesada. E vocês, neófitos ainda, podem dizer o mesmo?? Mas na verdade eu acho que vocês são é "abençoados" com falta de qualquer tipo de consciência ou de noção sobre os seus atos...
E para provar que a ignorância atrapalha o progresso: quanto à minha supostamente árdua pesquisa, a gente trabalha com bancos de dados (como toda grande empresa) e entre os sites cadastrados, um deles, apesar de ser muito respeitado no Brasil todo, infelizmente tem link para o seu blog... E eu me justifico sim, claro, tenho respeito por quem me lê... Se para você isto é esforço demais.... Paciência!
E, mudando de assunto, já percebi que, além de não aprender nada de ética profissional na universidade (isso é realmente exigir muito?), vocês não também aprenderam nada de acentuação gráfica no primário... Abraços e boa sorte!

Anônimo disse...

"Eu trabalho para alguns jornais de bairro em São Paulo e estamos sempre atrás de sangue novo... " e "quanto à minha supostamente árdua pesquisa, a gente trabalha com bancos de dados (como toda grande empresa) e entre os sites cadastrados, um deles, apesar de ser muito respeitado no Brasil todo..."


Contraditório o corporativista?
Mais alguém acha isso?



Isso tá cheirando ao que nosso amigo citou antes: "Tudo parece um grande papo furado. Por que ele se justifica tanto? Ferido no ego? Deve ser o autor da matéria...Ou o editor que deixou ser publicada... Agora, por que o nosso amigo inventou essa história toda?"

...

Mas eu estou só perguntando ao nosso futuro aposentado...

Anônimo disse...

puxa, parem de manipular esses meninos... o coitado passou o dia inteiro fuçando o google.... coitado... ainda bem que o cara não é mal intencionado, senão ia fazer a foquinha ficar doida..