quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Futebol e amadorismo

Esse assunto não pode faltar.
Em entrevista (trabalho acadêmico) feita recentemente com representantes da ATAR (Associação de Torcedores e Amigos do Remo) e da AMAP (Associação Movimento de Apoio ao Paysandu) sobre a atual situação dos principais clubes paraenses, caídos em dívidas, é relativo falar que a problemática que afeta os dois clubes, Remo e Paysandu, será solucionada. E é simples dizer por quê? O amadorismo impera nas diretorias, o discurso é igual para ambos departamentos de futebol: é preciso profissionalismo dos diretores, não bastando boa vontade dos mandatários para um gerenciamento correto. Tudo isso deve ser feito lado a lado com as associações de torcedores. As equipes regionais estão afundadas em crises financeiras e administrativas.
Por um lado, dirigentes bicolores confirmam que o trabalho desempenhado pelas associações de torcedores são importantes. “A Curuzu está de portas abertas para quem quiser ajudar”, frisa Joperso Coutinho, diretor de futebol do Paysandu. Por outro lado, atravessando a Almirante Barroso, o buraco é mais em baixo. O presidente azulino, Raimundo Ribeiro, e a ATAR não se dão nada bem, ou seja, relações cortadas entre ambos, porém os torcedores associados continuam trabalhando e incentivando o plantel de Antônio Baena. Vejam só, até pagamento dos atletas são feitos pela associação e nada da diretoria do Clube do Remo reconhecer a iniciativa. Só sei de uma coisa: não convidem para a mesma mesa o presidente Raimundo Ribeiro e o presidente da ATAR, Wilton Moreira.
Em outra ocasião voltarei a falar das associações, com relação ao trabalho social que elas desenvolvem. Vem muita coisa boa por aí. Aguardem.

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